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Biodiversidade – Prof. Jorge Paiva

palestrabiodiversidadeO Professor Jorge Paiva vai estar em Pedrogão Grande na próxima terça-feira dia 14 de maio para falar sobre biodiversidade, um tema pertinente nos tempos que correm, mas, ao mesmo tempo, desafiador por tão vasto que é.

A palestra terá lugar no auditório da Casa Municipal da Cultura a partir das 15 horas, promovida pelo Agrupamento de Escolas de Pedrógão Grande (AEPG), com o apoio da Câmara Municipal.

Esta iniciativa tem lugar no âmbito da colaboração do Professor Jorge Paiva com o Projeto “Pilritar”, desenvolvido por alunos do 8ºano do AEPG.

O “Pilritar” é um projeto de educação ambiental que foi apresentado a concurso na 16ª Edição do Prémio Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho, tendo sido selecionado para a fase de desenvolvimento, de entre mais de 1400 projetos a concurso. “Pilritar” é o mote para conhecermos melhor as espécies autóctones, as suas sementes e frutos, a sua importância no controlo de espécies invasoras e a sua aplicação na criação de zonas de proteção das nossas aldeias contra os incêndios florestais, apostando na biodiversidade autóctone.

O Pilriteiro, Crataegus monogyna, é uma das espécies da floresta autóctone mediterrânica ainda muito pouco valorizada.

Professor Jorge Paiva

Considerado um dos maiores peritos portugueses da floresta, nasceu a 17/09/1933, em Angola. Licenciado em Biologia e doutorado em Recursos Naturais e Meio Ambiente, já aposentado, foi investigador principal e professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.

Foi também professor convidado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, e nas Universidades de Aveiro, da Madeira, Vasco da Gama (Coimbra) e Vigo (Espanha).

A sua atividade científica e em defesa do meio ambiente foi já distinguida com vários prémios.

Publicou trabalhos sobre filo taxonomia, palinologia, biodiversidade e ambiente. Apresentou variadas comunicações e proferiu diversas conferências em congressos e ações pedagógicas.

Tem sido colaborador de algumas floras africanas. Assim, tem integrado grupos internacionais de investigadores em estudos e colheitas de material de campo, não só na Península Ibérica, como também em países africanos (Moçambique, Quénia, Seychelles, Tanzânia, Zimbabwe, Angola, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe), asiáticos (Timor, Tailândia e Vietname) e americanos (Brasil e Paraguai). Conta com mais de 500 publicações nas áreas do ambiente, da palinologia e da fitotaxonomia.

Não gosta de manter o conhecimento só para si, e é conhecido entre os seus antigos alunos e todos quantos têm oportunidade de assistir às suas palestras como um orador cativante. A sua atividade científica e em defesa do meio ambiente foi já distinguida com diversos prémios nacionais e internacionais.

Nas últimas décadas a ação humana nos ecossistemas naturais tem vindo a afetar cada vez mais espécies da fauna e flora do planeta. As profundas intervenções das diferentes atividades humanas têm acelerado o ritmo de extinção de mamíferos e aves. A grande preocupação que existe hoje é a de que o ser humano esteja a provocar o desaparecimento de muitas espécies num curto espaço de tempo, o que poderá conduzir à redução drástica dessa biodiversidade.