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Recolha de Óleos Alimentares

     A descarga indevida, na rede de saneamento do resíduo óleo alimentar usado, provoca vários danos ambientais, tanto a nível dos ecossistemas naturais como ao nível das próprias condutas e sistema de tratamento.

     No que respeita aos ecossistemas naturais, mais precisamente nos aquáticos, os óleos formam uma película à superfície da água que impede a passagem da luz solar. Tal facto acarreta consequências graves, tanto na comunidade de algas, como de noutros seres vivos que necessitem da luz para realizar os seus processos vitais. Outro impacto causado pelo derrame de óleos alimentares é a eutrofização das águas, uma vez que junto com os óleos vêm sempre restos de comida.

     Nas condutas de saneamento, os óleos causam: corrosão das tubagens, entupimentos dos esgotos e colectores municipais e mau funcionamento das ETAR’s.

     Em 2005 a autarquia elaborou um relatório cujo objectivo era quantificar as quantidades de óleo produzido nas unidades de restauração existentes e qual o seu destino.

     Na figura encontram-se os resultados obtidos, relativamente às quantidades mensais produzidas por cada estabelecimento, do resíduo óleo alimentar usado, no concelho de Pedrógão Grande.

    Da totalidade dos inquiridos apenas 44,4% tinha sistema de recolha selectiva de óleos.

    Dos 55,6% que não possuem sistema de recolha selectiva, 10% despejam para o esgoto o óleo usado, 10% volta a introduzi-lo na cadeia alimentar utilizando-o na alimentação dos animais, 30% atribuem-lhe outros usos como por exemplo: tratamento de madeira, lixo, fritar o peixe e derrame no solo.

 

    Todos os produtores que ainda não tinham sistema de recolha de óleos alimentares (56%), mostraram –se bastante sensibilizados para esta problemática, e grande disponibilidade para aderirem a um sistema de recolha de óleos alimentares.